Os dois trataram de assuntos relacionados à saúde no município, à regularização de unidades básicas e sobre a possivel abertura do curso de medicina na cidade
O Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) representado pelo presidente Dr. Jorge Guardiola, esteve na cidade de Paraíso do Tocantins, distante 62 quilômetros de Palmas, nesta segunda-feira (16/09), para uma visita ao município. Na mesma ocasião, o presidente da entidade esteve com o prefeito Dr. Moisés Avelino, que também é médico, e a secretária municipal de saúde, Rosirene Gomes Leal.
Durante a visita, os dois trataram de assuntos relacionados à saúde no município, à regularização das unidades básicas, ou seja, postos de saúde, a realização de capacitações para a atualização das equipes médicas, como também sobre a possivel abertura de mais um curso de medicina no Estado, desta vez em Paraíso.
Na reunião com o prefeito, o presidente do CRM-TO falou da preocupação que a instituição tem com a qualidade da formação médica e com a postura das escolas de medicina diante das inúmeras exigências que devam ser cumpridas para que a sociedade possa contar com um médico capaz e bem formado. Na reunião o prefeito se mostrou consciente da responsabilidadee do cuidado que a proponente do curso deverá ter ao oferecer o curso. Durante a conversa, Dr. Avelino, disse que a prefeitura não ofereceu nenhum prédio para o funcionamento do curso.
Preocupação
O CRM-TO ressalta que a medicina no Brasil enfrenta uma grave crise causada pela proliferação de novas escolas pelo País. Trata-se de uma realidade que desrespeita premissas básicas da formação oferecida a milhares de jovens. O resultado é uma ameaça real à qualidade dos futuros médicos brasileiros, com consequências imensuráveis para toda a assistência em saúde.
A entidade lembra ainda que a falta de planejamento e os arroubos não podem continuar a prosperar em terreno tão delicado. A sociedade precisa de atitudes sérias, coerentes, que lhes garantam médicos preparados para os desafios do atendimento, sob qualquer circunstância. O futuro da medicina no Brasil depende dessa postura, que, espera-se, mudará de vez e para melhor a estrutura do ensino médico no território nacional.