Para os Conselhos de Medicina o Programa Mais Médicos que completou dois anos, preconiza a abertura, praticamente indiscriminada, de Faculdades de Medicina, sem avaliações e critérios de padrões aceitáveis, isso levará no futuro um atendimento de saúde à população de profissionais com formação questionável.

Nesse sentido os Conselhos pedem a atenção dos senadores e da população ao Projeto de Lei do Senado nº312 de 2015, que prevê a participação do Conselho Federal de Medicina, órgão legalmente constituído para fiscalizar o exercício da profissão, na avaliação dos cursos de medicina.

Mais vagas

O governo anunciou no ultimo dia (4) a criação de 3 mil vagas de residência médica, sendo a maioria oferecida a estudantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Desse total, 75% das bolsas serão destinadas à formação de especialistas em medicina geral de família e de comunidade. O anúncio foi feito durante cerimônia de comemoração de dois anos do Programa Mais Médicos, no Palácio do Planalto.

As bolsas serão financiadas pelos ministérios da Saúde e da Educação. A meta do governo é criar, até 2018, 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência para formação de médicos em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com o anúncio, o programa chega a 62% da meta de novas vagas de residência.

Também foi anunciada nesta terça-feira a contratação de 880 professores para lecionar nas universidades federais que abriram novas vagas nos cursos de medicina ou criaram faculdades na área, após a criação do programa.

Um decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia regulamentou o Cadastro Nacional de Especialistas, com informações de médicos de todo o país. (Com informações da EBC). 

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