Milhões de pessoas enfrentam a triste realidade de quem é obrigado a usar postos de saúde no país: faltam equipamentos, estrutura e remédios.

O levantamento realizado a partir de visitas em cerca de mil unidades aponta alguns dos principais problemas estruturais que prejudicam o atendimento da população e atrapalham a atuação de médicos e de outros profissionais da saúde 

 Nesta segunda-feira (02/03), o Conselho Federal de Medicina (CFM) apresenta o balanço inédito das fiscalizações realizadas pelos Conselho Regionais de Medicina (CRMs) em postos de saúde (UBSs e PSFs) e ambulatóriosda rede pública durante o segundo semestre de 2014. Os dados foram obtidos em visitas in loco dos médicos-fiscais que confrontaram a realidade encontrada com as exigências feitas pelas autoridades sanitárias para o funcionamento adequado dos estabelecimentos. 

 

De forma geral, as informações levantadas em cerca de mil fiscalizações revelam um quadro preocupante nesta área da assistência. O volume de inconformidades é significativo, podendo, em vários casos, comprometer a qualidade do atendimento e ter consequências sobre a saúde e o bem estar dos pacientes.  A ação integra o projeto de modernização da atividade fiscalizadora, em implementação pelos Conselhos de Medicina, que objetiva dar mais agilidade, uniformidade e transparências às atividades deste tipo. 

 

Entre os problemas encontrados, constam instalações precárias, más condições de higiene e conservação dos prédios, e falta de equipamentos e insumos básicos.Por exemplo, em 4% das unidades fiscalizadas, não havia sequer consultório médico. Os números mostram que 15% dos consultórios não garantem a confidencialidade da consulta e em 51% inexistem instrumentos essenciais ao bom atendimento da população.

 

Veja matéria especial feita pelo Fantastico que foi ao ar no último domingo.  http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/03/fantastico-mostra-situacao-alarmante-dos-postos-de-saude-brasileiros.html

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