A campanha nacional de prevenção contra HPV (do inglês, human papiloma virus), responsável pelo alto índice de casos de câncer de colo de útero, começou esta semana. Nesta segunda-feira 10, teve inicio a primeira vacinação para adolescentes de 11 a 13 anos, em Palmas.

As ações de combate a doença vão acontecer simultaneamente em Unidades de Saúde da Família, escolas da rede pública municipal e estadual e colégios privados. A estimativa da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) é imunizar um total de 6.678 meninas.

Conforme informações da coordenadora de Imunização da Semus, Juliana Araujo de Souza, a vacina atua contra quatro tipos de HPV entre eles dois que representam 70% dos casos de câncer de colo de útero. A coordenadora ressalta ainda que a campanha é para chamar atenção dos riscos da doença, no entanto, a dose foi implantada na rotina de imunização dos municípios e ficará disponível a público alvo.

 Vacinação

 

O Município de Palmas já recebeu quatro mil doses. As demais serão repassadas conforme demanda.

Para se imunizar as adolescentes terão que apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Cada menina deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.

Conforme o Ministério da Saúde, em 2015, a vacina será ofertada também para meninas de 9 e 10 anos.

Sobre HPV

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV – alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres.

Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente. (Com informações do Ministério da Saúde)

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