Lamentável a situação de desvalorização do médico tocantinense. O profissional investe no Estado, se estabelece profissionalmente e o que recebe de volta? Notícias difamando os médicos, pagamentos de hora extra negados, 13º atrasado e além de tudo: médicos que nunca moraram aqui, não investiram tempo, recursos materiais nem sua capacidade profissional, conseguem contrato milionário para fazer procedimentos oftalmológicos como campanha. 

Carreta da Visão contratada para um ano, por 12 milhões de reais. E apenas 1 milhão de reais por mês é suficiente para implantar um serviço permanente. Segundo o Conselho Regional de Medicina do Tocantins o Estado conta com 81 oftalmologistas registrados que podem manter um serviço funcionando.

Preocupada com a situação pergunto se é justo com os nossos profissionais, se é seguro para o paciente tocantinense, submeter-se a uma cirurgia cujo pós-operatório não será cumprido dentro das normas? Se houver complicações quem irá atender?

Fico triste por ver a medicina sendo desvalorizada, o paciente sendo um número para atingir metas. O que fazer? Indignada, triste, sem palavras.

 

Jussara Oliveira

Presidente em Exercício

Conselho Regional de Medicina do Tocantins

CRM-TO

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